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A Grande São Paulo possui 3,5 milhões de moradias irregulares, fruto da crise econômica e da desigualdade social no país. Todo o esgoto produzido nessas ocupações, muitas vezes instaladas na beira de córregos, acaba nos rios Pinheiros e Tietê. O que também chama a atenção é o número de imóveis regulares não conectados à rede coletora da Sabesp: mais de 150 mil. Alguns dos endereços estão em áreas nobres da capital paulista. Acompanhe o terceiro capítulo da série 'Às margens de um sonho'.