Mamilos

Mamilândia, mais uma vez, como diriam Daniela Mercury e Caetano Veloso, tá proibido o carnaval nesse país tropical. Quer dizer... enquanto uma parte da festa, a da rua, do povo, popular, sem catracas nem bilhetes, está suspensa nos cantos em que ela é mais tradicional, uma outra ainda consegue autorização para acontecer em locais fechados, com ingressos pagos e controle de entrada. Mas isso, a gente jura, é papo pra uma outra conversa, que não é a de hoje. Não é porque não tem abre-alas desfilando na Avenida que nós não podemos ter, pelo menos, um gostinho do carnaval que queremos, conhecemos e merecemos. Por isso, nessa semana, a gente traz de volta uma viagem bem íntima que fizemos ao Carnaval de Olinda, em 2021. Proibir aglomeração, festa na rua, o reencontro com o inesperado, tudo bem. Mas o que não tem proibição, nem nunca terá, é o espírito, a alegria e o senso de coletividade que a gente experimenta em uma dessas grandes festas tradicionais, "só" por sermos brasileiros. Sem bloco ou estandarte, o Mam